Catarinense "Porto Príncipe" vence como melhor filme na 27a. edição do Cine PE
- Por Neusa Barbosa, do Recife
- 10/09/2023
- Tempo de leitura 5 minutos
Recife – Porto Príncipe, drama da diretora Maria Emília de Azevedo (na foto com o ator Diderot Senat) , foi o longa vencedor dos troféus de melhor filme e ator (o estreante Diderot Senat) no Cine PE, encerrado neste sábado (9/9). A ficção catarinense desenvolve uma trama humanista em torno de um refugiado haitiano (Senat) que encontra abrigo mas também vive conflitos na casa de uma mulher de origem alemã (Selma Egrei).
Entrelinhas, o drama paranaense de Guto Pasko que resgata memórias dolorosas da ditadura militar, venceu a melhor direção e melhor atriz para a estreante Gabriela Freire – que interpreta a protagonista, uma estudante curitibana presa e torturada em 1970, que revive a história real de Ana Beatriz Fortes. O filme conquistou também a melhor direção de arte (Isabelle Bittencourt), melhor edição de som (Kiko Ferraz) e melhor montagem (Lucas Cesário Pereira).
Agreste, o drama do paulista Sérgio Roizenblit que retrata uma história de amor atribulada no sertão nordestino, venceu os prêmios de melhor roteiro (Newton Moreno e Marcus Aurélio Pimenta), ator coadjuvante (Roberto Rezende), atriz coadjuvante (Luci Pereira), fotografia (Humberto Bassanello) e melhor filme para o público.
O documentário pernambucano Frevo Michiles, de Hélder Lopes, venceu o troféu de melhor trilha sonora e melhor filme para o júri Abraccine (composto por Vitor Búrigo, Kel Gomes e César Castanha).
Entre os curtas nacionais, melhor filme e direção couberam à animação pernambucana Eu nunca contei a ninguém, de Douglas Duan. Usando a técnica do stop motion, o curta acompanha o contato de um menino com a morte do avô de uma maneira delicada e poética. O filme venceu também o Prêmio Canal Brasil.
Na competição de curtas pernambucanos, o vencedor foi Quebra Panela, do estreante Rafael Anaroli, conquistando melhor filme e direção para seu hilariante retrato das perturbações causadas numa pequena cidade pela chegada de uma equipe de cinema.
CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO CINE PE 2023:
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS
MELHOR FILME
- “Quebra Panela”, de Rafael Anaroli;
- “Quebra Panela”, de Rafael Anaroli;
MELHOR DIRETOR
- Rafael Anaroli, por “Quebra Panela”
- Rafael Anaroli, por “Quebra Panela”
MELHOR ROTEIRO
- Virgínia Guimarães, por “Filhos Ausentes”
- Virgínia Guimarães, por “Filhos Ausentes”
MELHOR FOTOGRAFIA
- Breno César, por “Coração da Mata”
- Breno César, por “Coração da Mata”
MELHOR MONTAGEM
- Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora, por “Coração da Mata”
- Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora, por “Coração da Mata”
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
- Matheus Mota e Jeff Mandú, por “Depois do Sonho”
- Matheus Mota e Jeff Mandú, por “Depois do Sonho”
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- Lia Letícia, por “Quebra Panela”
- Lia Letícia, por “Quebra Panela”
MELHOR TRILHA SONORA
- Antônio Nogueira, por “Depois do Sonho”
- Antônio Nogueira, por “Depois do Sonho”
MELHOR ATOR -
Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”
Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”
MELHOR ATRIZ
- Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”
- Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS
MELHOR FILME
- “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE), de Douglas Duan
- “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE), de Douglas Duan
MELHOR DIRETOR
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR ROTEIRO
- Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor, por “Instante” (DF)
- Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor, por “Instante” (DF)
MELHOR FOTOGRAFIA
- Lucas Loureiro, por “Fossilização” (RJ)
- Lucas Loureiro, por “Fossilização” (RJ)
MELHOR MONTAGEM
- Arthur B. Senra, por “Virtual Genesis” (DF)
- Arthur B. Senra, por “Virtual Genesis” (DF)
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
- João Milet Meirelles, por “Quintal” (BA)
- João Milet Meirelles, por “Quintal” (BA)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR TRILHA SONORA
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
- Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR ATOR
- Edmilson Filho, por “Única Saída” (RJ)
- Edmilson Filho, por “Única Saída” (RJ)
MELHOR ATRIZ
- Ju Colombo, por “Fossilização” (RJ)
- Ju Colombo, por “Fossilização” (RJ)
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
MELHOR FILME
- “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo (SC/RJ)
- “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo (SC/RJ)
MELHOR DIRETOR
- Guto Pasko, por “Entrelinhas” (PR)
- Guto Pasko, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR ROTEIRO
- Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta, por “Agreste” (SP)
- Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta, por “Agreste” (SP)
MELHOR FOTOGRAFIA
- Humberto Bassanello, por “Agreste” (SP)
- Humberto Bassanello, por “Agreste” (SP)
MELHOR MONTAGEM
- Lucas Cesario Pereira, por “Entrelinhas” (PR)
- Lucas Cesario Pereira, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR EDIÇÃO DE SOM
- Kiko Ferraz, por “Entrelinhas” (PR)
- Kiko Ferraz, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR TRILHA SONORA
- Jota Michiles, por “Frevo Michiles” (PE)
- Jota Michiles, por “Frevo Michiles” (PE)
MELHOR DIRETOR DE ARTE
- Isabelle Bittencourt, por “Entrelinhas” (PR)
- Isabelle Bittencourt, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR ATOR COADJUVANTE
- Roberto Rezende, por “Agreste” (SP)
- Roberto Rezende, por “Agreste” (SP)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
- Luci Pereira, por “Agreste” (SP)
- Luci Pereira, por “Agreste” (SP)
MELHOR ATOR
- Diderot Senat, por “Porto Príncipe” (SC/RJ)
- Diderot Senat, por “Porto Príncipe” (SC/RJ)
MELHOR ATRIZ
- Gabriela Freire, por “Entrelinhas” (PR)
- Gabriela Freire, por “Entrelinhas” (PR)
MENÇÃO HONROSA -
O Júri de Longas-Metragens, composto pela produtora de casting Denise Del Cueto, o diretor e produtor executivo Oswaldo Massaini Filho, o ator Sérgio Fidalgo, o produtor cultural Márcio Henrique e a atriz Letícia Spiller, concederam menção honrosa ao filme “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba, pela relevância do tema abordado, referente à memória, à história e à luta de gerações de mulheres e homens artistas pretos que fizeram de seus corpos e de suas expressões as principais ferramentas de afirmação política e pessoal.
O Júri de Longas-Metragens, composto pela produtora de casting Denise Del Cueto, o diretor e produtor executivo Oswaldo Massaini Filho, o ator Sérgio Fidalgo, o produtor cultural Márcio Henrique e a atriz Letícia Spiller, concederam menção honrosa ao filme “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba, pela relevância do tema abordado, referente à memória, à história e à luta de gerações de mulheres e homens artistas pretos que fizeram de seus corpos e de suas expressões as principais ferramentas de afirmação política e pessoal.