Se é que alguém ainda não sabe, Harry Potter é um bruxo mirim. Seus poderes o tornaram, ainda bebê, alvo de Lord Voldemort, um feiticeiro do mal que, na tentativa de destruí-lo, matou seus pais. Criado com hostilidade pelos tios, Harry (Daniel Radcliffe) descobre, aos 11 anos, seus dons incomuns e é convocado a unir-se a seus pares na escola de magia Hogwarts.
Lá, ele faz amizade com os estudantes Ronny (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) e desperta a rivalidade de Draco (Tom Felton), aluno de uma turma concorrente. Em Hogwarts, os aprendizes de feiticeiros são divididos em quatro grupos que, ao longo do ano, disputam uma taça.
Harry, no entanto, terá um adversário muito mais perigoso do que Draco e desafios muito maiores do que uma partida de quadribol, o esporte local. Ele e seus amigos descobrem que Voldemort está por perto, em busca da pedra filosofal do título, que pode conferir-lhe os poderes dos quais precisa para triunfar sobre o bem.
Harry Potter e a Pedra Filosofal tem duas horas e meia de duração, mas elas realmente voam. Tudo no filme é projetado para divertir e encantar, com doses perfeitas de aventura, suspense, humor e sentimento. É uma produção na qual a excelência técnica, ainda que evidente, não sobrepuja a história, repleta de personagens memoráveis. O elenco está todo bem, mas Richard Harris (Dumbledore), Robbie Coltrane (Hagrid) e os atores infantis merecem destaque especial. Contando ainda com uma ótima trilha de John Williams, Harry Potter é um espetáculo delicioso, que dá vontade de repetir. Mágica? Não, competência mesmo.
Fotos: Warner/Divulgação