21/01/2025
Aventura Ação

Os vingadores - The Avengers

Loki, o irmão renegado de Thor, apodera-se de uma perigosa fonte de energia, a Tesseract. O Capitão América, o Homem de Ferro, o incrível Hulk e Thor terão que deixar de lado as diferenças e unir forças para defender a Terra.

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Depois do sucesso dos filmes individuais dos super-herois da Marvel, sua esperada reunião em Os Vingadores – The Avengers, de Joss Whedon, acumula todas as boas e más notícias que se pode esperar de um evento do gênero.
 
Com um orçamento estimado em US$ 220 milhões, não houve economia de efeitos especiais, que pululam na tela para justificar o encontro de Thor (Chris Hemsworth), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), o Incrível Hulk (Mark Ruffalo) e Capitão América (Chris Evans). Ao quarteto de superpoderosos, reúne-se uma alentada dupla de agentes, Natasha Romanoff, mais conhecida como Viúva Negra (Scarlett Johansson), e Clint Barton, ou Gavião Arqueiro (Jeremy Renner), sob o comando do chefe da S.H.I.E.L.D., a agência que procura proteger nosso mundo, Nick Fury (Samuel L. Jackson).
 
Para que um time respeitabilíssimo como esse se reunisse, o perigo teria que ser enorme. Do lado de lá, o vilão no comando é Loki (Tom Hiddleston), o irmão adotivo de Thor que caiu em desgraça em Asgard, aliou-se aos seus rivais, e agora vem apoderar-se de uma temível fonte de energia que estava sob o controle da S.H.I.E.L.D., a Tesseract.
 
Logo de cara, o estrago é imenso. Loki rouba a Tesseract e ainda passa a controlar a mente tanto do Gavião Arqueiro quanto do cientista Selvig (Stellan Skarsgard), levando-os com ele. Ninguém é páreo para os poderes de Loki e sua temível lança de luz azul.
 
O filme de Joss Whedon (que dirigiu uma cena pós-créditos em Thor e é autor do roteiro) se sai melhor quando distrai o público de seu clima predominantemente brucutu e se dedica ao humor, explorando as rivalidades entre os herois, que a princípio não coordenam bem suas diferenças. O Homem de Ferro incomoda todo mundo: Thor sai no braço com ele, o Capitão América não entende suas piadinhas. Aliás, as melhores falas irônicas estão sempre na boca deste heroi divertido, que descreve o figurino de Loki como “Shakespeare no parque”.
 
Hulk custa a aparecer, porque o dr. Banner, seu alter ego, que foi encontrado escondido na Índia pela eficiente Natasha, exerce seu auto-controle com muita precisão. Mas, quando o grandão verde finalmente dá as caras, protagoniza duas das melhores sequências de humor. Como se pode esperar, nenhuma delas muito delicada.
O frenesi de efeitos especiais distribui-se ao longo do filme, em batalhas aéreas e particularmente na longa sequência final, que mostra o perigo chegando através de um portal aberto entre dois mundos.
 
É uma sequência exaustiva, num filme já bem longo (2h22), em que, mais uma vez, Nova York sofrerá os impactos da alta destruição, com direito a prédios desmoronando, cidadãos em fuga e veículos aéreos de todo tipo circulando entre os arranha-ceus.
 
O vilão Loki, interpretado com carisma e perversidade contida pelo britânico Tom Hiddleston, sustenta o duelo com o time superpovoado de herois. O mesmo não se diga de seus aliados digitais, um amplo desfile de malvados sintéticos feiosos e sem individualidade, que se multiplicam na tela como insetos e como eles são eliminados a seguir.
Aliás, as melhores falas irônicas estão sempre na boca deste heroi divertido, que descreve o figurino de Loki como “Shakespeare no parque”.
 
Hulk custa a aparecer, porque o dr. Banner, seu alter ego, que foi encontrado escondido na Índia pela eficiente Natasha, exerce seu auto-controle com muita precisão. Mas, quando o grandão verde finalmente dá as caras, protagoniza duas das melhores sequências de humor. Como se pode esperar, nenhuma delas muito delicada.
O frenesi de efeitos especiais distribui-se ao longo do filme, em batalhas aéreas e particularmente na longa sequência final, que mostra o perigo chegando através de um portal aberto entre dois mundos.
 
É uma sequência exaustiva, num filme já bem longo (2h22), em que, mais uma vez, Nova York sofrerá os impactos da alta destruição, com direito a prédios desmoronando, cidadãos em fuga e veículos aéreos de todo tipo circulando entre os arranha-ceus.
 
O vilão Loki, interpretado com carisma e perversidade contida pelo britânico Tom Hiddleston, sustenta o duelo com o time superpovoado de herois. O mesmo não se diga de seus aliados digitais, um amplo desfile de malvados sintéticos feiosos e sem individualidade, que se multiplicam na tela como insetos e como eles são eliminados a seguir. -->
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