A detetive Alex Drake se preparava para comemorar o aniversário da filha, Molly, quando tem que atender a uma emergência - um criminoso, Arthur Layton, está armado e fez uma refém. Alex termina o dia levando um tiro e embarcando numa alucinante viagem no tempo, que a leva a 1981 e a um encontro com a história trágica de seus pais.
- Por Neusa Barbosa
- 03/05/2022
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A série britânica (2008-2010) é uma divertida spinoff de outra série, Life on Mars, da qual empresta personagens - mas vai além. O conceito de Ashes to Ashes é, no mínimo, curioso, mesclando policial com ficção científica, com direito a viagens no tempo.
A detetive Alex Drake (Keeley Hawes) é a viajante do tempo. Ela vivia um dia normal, ao lado da filha, Molly, cujo aniversário preparava, quando tem que atender a uma emergência: um criminoso, Arthur Layton (Sean Harris), tomou um refém e, armado, exige a presença de Alex. Ao atender à ocorrência, Alex vira a vítima e seu dia termina com um tiro. Só que ela acorda em 1981 e não tem a menor ideia do que está acontecendo.
A viagem no tempo lhe dá a oportunidade de encontrar o lendário inspetor Gene Hunt (Philip Glenister) - o protagonista de Life on Mars -, que, a partir de agora, será seu colega. Lidando com a estranheza dessa nova vida e tentando descobrir como voltar para o lado da filha, Alex coloca seus talentos a serviço das situações daqueles dias - como as ameaças à segurança em pleno casamento na família real, de Lady Di com o príncipe Charles.
Criada por Matthew Graham e Ashley Pharoah, Ashes to Ashes tem aquele molho irônico do humor britânico, embaralhando referências locais para falar de temas que ressoam além da Inglaterra, como o machismo, visível no relacionamento entre Alex e os colegas, especialmente Ray Carling (Dean Andrews), embora Chris Skelton (Marshall Lancaster) não pense muito diferente. Hunt e Ray, aqui, vão estar meio tolhidos em seus habituais métodos rudes de investigação, o que também dá um pretexto para pensar sobre violência policial numa série ambientada em plenos anos Margaret Thatcher - que não era chamada de Dama de Ferro à toa.