Celebrando 15 anos de história, a Sessão Vitrine Petrobrás anuncia anovidades para 2025, incluindo a estreia de novos filmes, com longas e curtas inéditos e premiados. O projeto também segue com a digitalização de clássicos contemporâneos, que serão exibidos em mais de 30 cidades do país com ingressos a preços reduzidos. Essa iniciativa reforça o compromisso com a preservação da memória audiovisual nacional e a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras.
O programa organiza ainda projeções acompanhadas por discussões e promove oficinas com autores, com a missão central de fomentar o interesse do público pelo cinema brasileiro e aproximar os realizadores e suas obras do público.
Como parte da celebração dos 15 anos, a Sessão Vitrine Petrobras produzirá no segundo semestre de 2025 um catálogo especial com entrevistas e textos de jornalistas e diretores renomados. O material será distribuído em espaços como universidades e bibliotecas, tornando-se fonte de pesquisa e registro histórico de 15 anos do projeto.
O podcast / videocast A Dobra, programa de entrevistas com a equipe dos filmes lançados pelo projeto, continuará em novo formato. A cada 45 dias, além de um filme inédito que chega aos cinemas, será divulgado um programa no Youtube, também disponível em versão podcast no Spotify. “A Dobra” reunirá para um bate papo um membro da equipe de cada filme lançado e um convidado surpresa especial da área do cinema, para discutirem seus filmes de forma multifacetada. Indo desde a concepção até a realização de um filme, cada episódio irá debater as inspirações e os desafios envolvidos em realizar cinema independente no Brasil contemporâneo. A edição de 2025 do programa terá 15 episódios, um por filme lançado, com duração média de 45 minutos, e será filmado em São Paulo. O primeiro episódio contará com o diretor Luciano Vidigal e a atriz Ayomi Domenica.
Além disso, será criado o aplicativo Sessão Vitrine Petrobras que contará com informações do projeto e dos filmes, com um clube de fidelidade que poderá proporcionar ao público a troca de pontos por brindes e descontos.
Em 2025, o Projeto já lançou nos cinemas o premiado Kasa Branca, filme de estreia solo na direção de Luciano Vidigal, que vem conquistando público e crítica com sua narrativa sensível sobre afeto, memória e identidade. A curadoria dos novos projetos fica a cargo de Talita Arruda e o próximo filme, que será lançado em 13 de março, será O melhor amigo, de Allan Deberton (Pacarrete). O longa conta uma história de amor e música inspirada na estética e na cultura pop dos anos de 1990. Para além de uma boa dose de sedução, descobertas e a tradicional ansiedade das novas paixões, o diretor cearense dá um passo além e narra a história do jovem Lucas (Vinicius Teixeira) a partir de verdadeiros hits das décadas de 80 e 90, com uma pegada de nostalgia tropical.
Os próximos filmes a ser lançados são A natureza das coisas invisíveis, de Rafaela Camelo, e Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, ambos exibidos no mais recente Festival de Berlim. E também a coprodução entre Brasil, Argentina, Alemanha e Taiwan, Dormir de olhos abertos, que ganhou o prêmio da crítica internacional, o FIPRESCI, na mostra Encontros do Festival de Berlim 2024. Também serão relançados em novas cópias dois filmes de Jorge Furtado: o curta clássico Ilha das Flores, e o longa Saneamento Básico – O filme, protagonizado por Fernanda Torres, Wagner Moura, Paulo José, Camila Pitanga, Lázaro Ramos e Bruno Garcia.
A restauração das obras será novamente supervisionada por Débora Butruce, curadora dos filmes de patrimônio do projeto, que defende que "a preservação do patrimônio audiovisual é fundamental para que as novas gerações possam acessar e se conectar com a rica cinematografia brasileira. Ao seguirmos exibindo filmes de patrimônio na Sessão Vitrine, mantemos o compromisso de resgatar a memória audiovisual nacional e contribuir para a formação de uma cultura cinematográfica brasileira, essencial para a construção de nossa identidade e para o reconhecimento do cinema feito no país”. Em breve, outros títulos consagrados do cinema brasileiro serão submetidos ao mesmo processo de digitalização ou restauração.