Apaixonada, de Nathalia Wart, é o mais ou menos o Comer, Rezar, Amar brasileiro – sem a parte da reza. Protagonizado por Giovanna Antonelli, o longa é inspirado no livro Apaixonada aos 40, de Cris Souza Fontês. Não há absolutamente nada de novo aqui, tudo já foi visto à exaustão, e o final é previsível desde o trailer. Mas a simpatia e o empenho da atriz tornam tudo um pouco mais suportável.
Giovanna é Beatriz, que recebe a notícia de que o marido, Alfredo (Danton Mello), quer se separar logo depois da viagem da filha, Julia (Rayssa Bratillieri), para uma temporada de estudos em Buenos Aires. Diante da nova realidade, a protagonista conta com a ajuda de dois amigos estereotipados, o melhor amigo gay e a melhor amiga desbocada e ninfomaníaca , interpretados por Pedroca Monteiro e Polly Marinho.
Beatriz decide, então, que é hora de curtir a vida, e começa a sair com um homem mais novo, Pablo (Rodrigo Simas). Mas o rapaz é de uma geração mais cautelosa, ela percebe e acabam tornando-se amigos. A protagonista, que tem uma confeitaria gourmet, também sofre com a ausência da filha, que não dá muita atenção à mãe. Por isso, ela decide viajar à Argentina para visitar a jovem.
Lá, além de algumas descobertas sobre Julia, também acaba se envolvendo com um argentino, Pepe (Nicolás Pauls), que, mais uma vez, irá mostrar como Beatriz se confunde com as aparências e, por isso, até hoje não encontrou um novo amor.
Apaixonada é um filme com mensagem, e é aquela mais básica, mas que pode ser útil a muita gente. Para amar e ser amada (ou amado) por alguém, é preciso amar a si mesma (ou mesmo) - antes de mais nada. é preciso apaixonar-se por si.
