Começa no próximo dia 25 de novembro e estende-se até 1º de dezembro a 33ª edição do Cine Ceará - Festival Ibero-Americano de Cinema, em Fortaleza, que terá programação presencial exibida no Cineteatro São Luiz (Competição Ibero-americana), Cinema do Dragão (Olhar do Ceará), além de programação online pela plataforma Itaú Cultural Play. Todos os filmes das mostras competitivas serão exibidos com legenda descritiva para surdos e ensurdecidos em idioma português.
Os debates dos filmes concorrentes serão no dia seguinte às exibições no Hotel Sonata de Iracema. Além dos debates com os realizadores, esta edição contará também com mais dois encontros no mesmo hotel. Um deles será uma coletiva de imprensa com o ator paulistano Ailton Graça, um dos homenageados desta edição do Cine Ceará, na segunda-feira, dia 27 de novembro, às 16h. No dia 29, às 15h, outro homenageado, o roteirista pernambucano George Moura, participará de uma roda de conversa sobre Nordeste, Cangaço, Cinema e TV com o cineasta e diretor do Cine Ceará, Wolney Oliveira, e o jornalista Carlos Marcelo, que mediará o encontro.
O Cine Ceará homenageará outras três personalidades este ano: a doutora em sociologia e jornalista Bete Jaguaribe, diretora de Formação e Criação do Instituto Dragão do Mar (IDM) e da Escola Porto Iracema das Artes, e coordenadora do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade de Fortaleza (Unifor); o agricultor e cineasta popular autodidata Josafá Ferreira Duarte; e a cineasta, jornalista e produtora Verônica Guedes, diretora executiva do For Rainbow - Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual e de Gênero.
O festival tem acesso gratuito a toda a programação. Informações sobre a retirada de ingressos estão disponíveis no site do festival: www.cineceara.com.
Competição
São seis longas selecionados para a competição ibero-americana: a ficção Agora a Luz Cai Vertical, obra de estreia da diretora cretense Efthymia Zymvragaki; a ficção argentino/espanhola Alemanha, de María Zanetti; a ficção cubana La Mujer Salvage, obra de estreia de Alan González; a ficção/documentário Céu Aberto, do peruano Felipe Esparza; o drama chileno O Castigo, de Matías Bize; e a ficção brasileira Sou Amor, de André Amparo e Cris Azzi.
Olhar do Ceará
A mostra, também competitiva, terá oito longas-metragens e 15 curtas, sendo o dobro de longas e o número de curtas 50% maior do que na edição anterior.
Dentre os longas selecionados estão as ficções Represa, de Diego Hoefel, único longa-metragem brasileiro no Festival Internacional de Cinema de Roterdã e vencedor de cinco prêmios no 30º Festival de Cinema de Vitória (Filme, Direção, Roteiro, Fotografia e Menção Honrosa a Gilmar Magalhães, ator coadjuvante do longa), e Quando eu me encontrar, de Amanda Pontes e Michelline Helena, vencedor dos prêmios de Melhor Roteiro (júri oficial) e Melhor Filme (júri da crítica) no Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba. Outro longa de ficção é Os maluvidos, de Josenildo Nascimento e Gislandia Barros, que foi produzido e contou com atuação de moradores do Bom Jardim, bairro localizado na periferia de Fortaleza.
São quatro documentários de longa-metragem: A luta de Nzinga, de Eduardo Cunha Souza, que faz uma narrativa de conexões entre a história de Maria da Luz Fonseca, uma mulher negra, natural da Ilha de Príncipe e a da rainha angolana Nzinga; Amilton Melo - ídolo de todos, de Ciro Câmara e Vinicius Augusto Bozzo, sobre a carreira desse ídolo do futebol cearense; Nirez eterno, de Aderbal Nogueira e Glauber Paiva, sobre o pesquisador Miguel Angelo de Azevedo "Nirez"; e Um pedaço do mundo, de Tarcísio Rocha Filho, Victor Costa Lopes e Wislan Esmeraldo, sobre quatro mães de pessoas LGBTQIA+. Fecha a seleção de longas da Olhar do Ceará o híbrido Todas as vidas de Telma, de Adriana Botelho.
SERVIÇO
33° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – De 25 de novembro a 1º de dezembro de 2023 em Fortaleza, Ceará. Site
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